Arquivo Folha

A pesquisa analisou todas as cidades do país com menos de 1 milhão de habitantes, o que corresponde a 94% dos municípios brasileiros. As 100 cidades melhor classificadas possuem características como renda per capita elevada, população com alto nível de instrução e de vínculo empregatício, um número considerável de empresas atuantes e déficit imobiliário elevado.
As fontes utilizadas para o estudo contemplam instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Ministério do Trabalho, Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Data SUS e Onmaps-Geofusion.
O gerente regional da Plaenge em Londrina, Olavo Batista, destaca que a pesquisa se diferencia de outros levantamentos porque foca na demanda, ou seja, no tipo de imóveis que interessam ao mercado e na forma como serão comercializados. "O estudo demonstra que os londrinenses têm alto grau de instrução, bom vínculo empregatício e uma renda média de sete salários mínimos. São consumidores bastante qualificados", acredita.
Ele lembra que a cidade está entre as mais verticalizadas do mundo, com uma média de 25% a 30% da população morando em edifícios. "Esta cultura de viver em apartamentos somada ao recente ingresso de famílias nas classes B e C reforça que o mercado é bom em Londrina", afirma.